Palavras de nosso amor é conhecendo-se sim, nasceu na madureza como disse o poeta. Após tantas, a mulher forte era filhote, como felina adulta foi de sua dona é.
Minha amada e doce Monica, sua razão é presente, prezemos pela paz do viver, pela distância daquilo do não querer, pela beleza do admirar na crença em poder, e te fazer saber amar.
Foi de caso pensado, fiz a onça chorar, precisava ver que destes lindos olhos verdes, correm não apenas lágrimas de alegria, descem ai também lágrimas outras que não podemos ao desdém.
Me fez acreditar que brinco com as palavras, mas como crê, se trocam sérias, tem face de adultas, possuem origem e destino traçados.
Palavras de amor, com essas nao sei regra, não tem idade para brinquedo, são jardim da infância de toda vida.
Palavras achadas não faz jogo, não tem molejo, tão pouco são divertimento inofensivo pra toda hora.
Te fiz momento em lágrimas, beijei-as, alimentado-me de seiva vital.
Desejo-lhe forte ! que brinque com elas sempre em corpo de criança estirada em grama ensolarada.
Nosso divã é ato de permanente presença, amanhecer, é tarde de café, noite de prazer, é chuva, é rinha de galo cego, é calmaria de proza atoa.
Palavras, poder atribuído pela própria natureza concebida, seja falada ou sussurrada, escrita ou escarrada, verborragia foi e será um dia.
Oriundas do doutor, do letrado intitulado, do moribundo sarjeteante que da realidade discursa utopia, letra colada a letra, elos privativos do libertar daquilo que medo foi.
Desejo-lhe força ! que delas forje uma nova espada, molde um novo escudo, os que possuía, rompidos foram.
Se em tíbias e fíbulas solitárias não te apoias no curso deslocante, de vida passante, estendo-lhe a mão, entrelaço dedos aos mais fortes que possui, para juntos fazermos rumo.
Desejo-lhe coragem ! das ditas malvadas, que as rebata como galho verde ao vento, volta ao tronco e reluz de novo velha forma.
E se de tudo insuficientes forem, digo apenas te amo, e delas faça sua morada emocional.